Área de Concentração: Sistemas de Potência
Laboratório de Fontes Renováveis de Energia (LABFONTES)
Entrou em funcionamento em 2001, quando um sistema solar fotovoltaico foi doado pelo Ministério de Minas e Energia. Na época, o sistema era composto por 5 painéis de 45 W cada, 1 controlador de carregamento, 4 baterias e 1 conversor CC-CA. Atualmente, ele conta com 18 painéis, 3 controladores de carregamento e 3 conversores CC-CA. No Laboratório é possível estudar, de forma prática, o rendimento global do sistema fotovoltaico, identificando perdas no conjunto painéis-controladores-baterias-inversores e testando alternativas para reduzi-las. Utilizando ferramentas computacionais, são também simulados os impactos que a energia solar fotovoltaica na modalidade Geração Distribuída causa na rede elétrica de distribuição. A área do Laboratório é de aproximadamente 40m², além do telhado do prédio, ocupado pelos painéis.
Laboratório de Proteção de Sistemas Elétricos (LAPSE)
Foi concebido a partir da aprovação de um projeto no Edital CT-Energ/MCT/CNPq nº 04/2010 e tem como motivação o desenvolvimento de pesquisas em Proteção Digital de Sistemas Elétricos de Potência no PPGEE da UnB. Para tanto, implantou-se uma infraestrutura laboratorial para ensaios com relés numéricos microprocessados, que permitam a avaliação de suas funções de proteção convencionais e a sua interligação em rede via o protocolo IEC-61850. Nesse sentido, este espaço é reservado aos professores, pesquisadores e alunos de graduação e de pós-graduação que integram a equipe de diferentes grupos de pesquisa do PPGEE. Montado em 2011, ocupa uma área de aproximadamente 54m². Dentre seus principais equipamentos, destacam-se dois caixas de testes de relés do modelo Doble F6150-SV, que são capazes de gerar não só sinais de corrente e tensão em nível secundário de transformadores para instrumento, mas também mensagem goose e sample values seguindo o protocolo IEC-61850. Além disso, o laboratório também possui os seguintes equipamentos: um relé de proteção de barramento modelo SEL 487B; um relé de proteção de transformadores modelo SEL 487E; dois relés de proteção de linhas de transmissão modelo SEL 411L; uma caixa de teste de baixa potência modelo SEL AMS 3000; um Switch gerenciável IEC 61850 modelo SEL 2730M.
Laboratório de Qualidade da Energia (LQEE)
Foi criado em 2001 por um conjunto de professores e pesquisadores interessados em investigar os parâmetros desequilíbrios de tensão, harmônicas, inter-harmônicas, cortes de tensão e variações momentâneas de tensão, no que diz respeito aos seus efeitos sobre equipamentos do sistema elétrico, seus protocolos de medição/monitoração, e outros aspectos técnicos e econômicos envolvendo os mencionados fenômenos. Inicialmente, este laboratório dispunha de uma fonte controlada de tensão de 30 kVA, instrumentos de medição e motores e transformadores dedicados às citadas avaliações de efeitos. Porém, nos últimos anos, novos investimentos oriundos de projetos/estudos viabilizaram a montagem de uma bancada eólica e a compra de uma nova fonte controlada capaz de gerar diversos fenômenos de qualidade da energia, inclusive inter-harmônicas. Com isso, pretende-se gerar uma micro rede para a execução de estudos práticos de impactos da inserção de fontes renováveis. Tal assunto já tem sido investigado por meio de simulações computacionais que empregam o software OpenDSS.
Área de Concentração: Telecomunicações e Redes de Comunicação
Laboratório de Microondas e Sistemas sem Fio (MWSL) e Laboratório de Estruturas de Microondas e Ondas Milimétricas (LEMOM)
Compartilham instalações físicas de área aproximada de 200 m2, onde se encontram um laboratório de pesquisa em sistemas de comunicações sem fio, uma ampla sala de estudos, uma sala de informática com microcomputadores e estações de trabalho em rede, e uma sala de conferências e reuniões.
A infraestrutura atual do Laboratório é composta de: 10 microcomputadores conectados em rede, 1 impressora multi-funcional; 1 banco de caracterização escalar e vetorial de dispositivos de 2 GHz até 18 GHz; 1 analisador de espectro para sinais até 22 GHz; 1 gerador de varredura de 2 a 20 GHz; 1 gerador de varredura de 0.1 a 2 GHz; 1 gerador de sinal vetorial até 6 GHz; 1 analisador de espectro portátil até 6 GHz, 1 analisador de rede vetorial até 6 GHz; kits de rádio definido por software e placas de geração e aquisição de dados; diversos amplificadores, antenas, cabos, conectores, diodos, transistores, capacitores, terminações passivas, filtros, amplificadores, misturadores; softwares ADS (Advanced Design System), CelPlanner, Opnet, CST.
Laboratório de Antenas e Laboratório de Eletromagnetismo
Compartilham a área de 132 m² no prédio SG-11 do ENE, e são utilizados continuamente na pesquisa e no ensino de graduação. Em especial, destacam-se os seguintes equipamentos: Unidade geradora de sinais de diversos tipos; Antenas padrão de diversos tipos; Analisador vetorial de redes e espectro de 2 MHz a 6 GHz; Computadores; Posicionador de antenas variável em elevação e azimute (remotamente controlado), instalado no teto do SG-11; Geradores de RF na banda X; Guias-de-onda retangulares; Medidores de potência e kits experimentais de eletrostática e dinâmica. Destacam-se também os diversos programas computacionais desenvolvidos pelo Grupo de Antenas e Propagação voltados para a análise e otimização de antenas de fios, microfita e antenas refletoras.
Grupo de Processamento Digital de Sinais (GPDS)
O laboratório tem instalações físicas em uma área de 160 m², constituída por uma sala de computação, um laboratório de desenvolvimento de hardware, uma sala de reuniões, uma sala para almoxarifado, uma pequena biblioteca e seis salas para pesquisadores e alunos do grupo. Os recursos computacionais do GPDS incluem hardware, software, aplicativo Matlab e outros recursos para pesquisa em Processamento de Sinais, com foco especial em processamento de mídia digital (imagem, vídeo, áudio e voz), compressão de dados, processamento de sinais geofísicos e comunicações digitais.
Laboratório de Engenharia de Redes de Comunicações (LabRedes)
Tem instalações físicas em área de aproximadamente 300 m² que constitui a principal unidade de apoio ao Curso de Graduação em Engenharia de Redes de Comunicação e a linhas de pesquisa em Redes de Comunicação, com laboratórios de ensino de computação, arquitetura e protocolos de redes, gerência de redes, segurança da informação e sistemas de informação distribuídos. Para tanto, o LabRedes possui um cluster computacional com 32 processadores, armazenamento de 64 Terabytes, cerca de 100 estações de trabalho, 30 notebooks, impressoras, scanners, equipamentos de apoio ao ensino, softwares de gerência de redes, segurança da informação, pacotes de produção multimídia. O LabRedes é utilizado para a pesquisa nos temas: aplicações e técnicas de processamento de alto desempenho, aplicações distribuídas, confiança computacional, gerência de redes, criptografia e segurança da informação, gestão de tecnologias da informação e das comunicações, métodos de desenvolvimento de software, modelagem de processos, arquitetura de sistemas, modelagem e avaliação de desempenho de redes, tecnologias e protocolos de redes ópticas e redes sem fio.
Laboratório de Forense Computacional
Em área compartilhada com o LabRedes, tendo na sua composição 30 licenças Academic Program FTK access data; 1 Fire & Forget standalone (FTK, EID, MPE & cables, AAP) com 3 anos de suporte e atualizações; 8 Hardwares duplicadores periciais ImageMaster Solo 4; 1 Hardware para análise de dispositivos móveis celulares XRYXact, com atualização de 1 ano. Os trabalhos desenvolvidos no laboratório permitirão estudos detalhados relativos às atividades forenses computacionais, com capacidade para atender até 30 alunos simultaneamente. Este segmento de conhecimento tem sido cada vez mais exigido, frente às necessidades de se investigar o que se chama de 5ª dimensão da segurança, que é o crime cibernético. Muitos órgãos do governo, como forças da lei e forças armadas, estão preocupados com o crescimento da insegurança, e buscam modelos de análise de evidências e localização de informações que afetam a segurança nacional e do cidadão. Assim, a necessidade intrínseca de estudos especializados, atualizados permanentemente e cada vez mais avançados é uma importante contribuição para a sociedade e o desenvolvimento contínuo de novas tecnologias e técnicas.
Laboratório de Televisão Digital
Implantado com base na participação em projeto FINEP voltado para a elaboração de um Modelo de Referência para o Sistema Brasileiro de Televisão Digital. Este laboratório dispõe de recursos para produção e teste de aplicativos para televisão digital interativa, bem como recursos de "head-end", roteadores, "encoders", e tem permitido não só desenvolver aplicativos considerando requisitos de usabilidade e de desempenho, mas também realizar experimentos voltados para avaliação de qualidade de vídeo, em estreita ligação com avaliação de QoS (qualidade de serviço) em redes de comunicação e de QoE (qualidade de experiência). Para os citados aplicativos, dispõe-se de ferramenta de autoria para aplicativos voltada para o middleware do Sistema Brasileiro de TV Digital (o Ginga), desenvolvida no próprio laboratório.